Em cada muito amor que dei na vida,
dei um pouco de mim pelo caminho;
se dei as mãos a alguém, para subida,
ao voltar não achei o meu vizinho.
Em cada gota cheia de carinho
pus a porção de um amor que era devida;
se alguém comigo foi, voltei sozinha
pela estrada de mim já conhecida.
E assim seguindo pela longa estrada,
o coração sempre de amor repleto,
do amor fazendo a meta da jornada,
cheguei ao fim de tudo sem ninguém,
meu coração nunca se enchei de afeto
que não fosse cobrado por alguém
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